terça-feira, 25 de março de 2008

O antes, o agora... e depois?

O saudosismo é um fator muito importante quando nos referimos a qualquer tipo de cultura. O antes sempre será melhor do que o agora.
O rock alternativo, ou ainda música alternativa, surgiu no começo dos anos 80 para descrever gêneros musicais influenciados pelo punk rock. Às vezes era usado para rotular artistas undergrounds.
Ele se modernizou. Novos instrumentos foram incorporados ao gênero musical ao mesmo tempo em que recebeu influências de outros estilos musicais, mas a intenção de manter o som característico... único, não se perdeu diante dessa reformulação de se fazer valer a própria arte diante das já existentes. Falo da arte independente, sobretudo da música, uma das muitas formas de exprimir sentimentos, que é da natureza do ser humano.
Em plena era digital, é possível criar músicas sem sequer tocar um instrumento. Alguns devem se perguntar – ou não – sobre a possibilidade da informatização dessa arte estar banindo a guitarra, a bateria, o baixo. Estariam esses instrumentos tão característicos do rock sendo deixados de lado? Estariam eles condenados à extinção frente a tantos recursos tecnológicos?
O ser humano se inventa e reinventa. Não há como não se valer de tantos recursos tentadores que o meio virtual disponibiliza para auxiliar na criação de um som próprio, tendo em vista a necessidade de se ser autêntico numa sociedade padronizada pela mídia. Não defendo a tecnologia como forma de abolição dos instrumentos musicais, mas sim, como uma ferramenta que deve estar a serviço do ser humano – e não o contrário – e principalmente, da sua infinita capacidade de criar o novo.

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Imagem do jogo Guitar Hero retirada do site Kotaku, the Gamer's Guide.

Thiago Fernandes

5 comentários:

Barbie Kue disse...

Muito legal!
:D

O blog ta maneiro, tenho certeza de que serão divulgadas boas bandas por aqui.

Abraaço o/
Khayan Malantrucco

Madger disse...

Na verdaaade falando sobre a parte alternativa eu não sei muuuito... masss eu posso falar que assim, a sintetização da música (do rock em si também), começou há bastante tempo na época dos primórdios do rock progressivo onde era comum bandas usarem de teclados e fazer melodias apenas sintetizadas ali, até os precursores do heavy metal depois acabaram usando de músicas apenas sintetizadas (falo do black sabbath na música who are you? do disco sabbath bloody sabbath), mas hoje pra ser sincero eu não sei avaliar direito se o alternativo ainda é alternativo, pra ser até sincero de certa forma eu acabo até considerando o "alternativo" de hoje em dia como um "neo progressivo", tudo bem que todo mundo hoje gosta de separar as coisas como "black metal sinfônico melódico" ou "black metal gore", etc... mas se você for pegar pra ve rmesmo o rock progressivo começou como um experimentalismo das bandas da década de 70 e as vezes por exagerar na dose, ao ponto de fazer músicas de 20, 30 minutos acabou saindo da moda por ser algo massivo, eis que de uns tempos pra cá a coisa tenta renascer (na década de 90 pra falar a verdade) mas dentre aquelas vertentes chatas pra cacete como "metal progressivo" ou "folk progressivo" etc, etc, etc... mas a idéia daquela época de descobrir novas sonoridades, novas formas de fazer música se mantém viva, um bom exemplo atual de música alternativa é o Radiohead, onde deixou uma "carreira promissora" no pop rock, pra partir para esse lado experimental, tanto que discos "estranhos" são aclamados pela crítica por serem experimentais, mostrando novas formas de se fazer música e ainda ser considerado música como no disco Amnesiac (que eu amo) e no Kid A (que eu amo²), partindo desse começo que você disse aí Bubu... Renovação, não sei dizer se daqui a 40, 50 anos o rock vai estar aí, ou o pop, etc... mas sempre que aparecer alguém tentando inovar tudo como se conhece, vai acabar se tornando alternativo e caindo no comum, até que alguém recomece o ciclo... Oo é eu escrevi um livro eu seeeeeeeeiii...
Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeijão Boroooona

William Fernandes disse...

Eu particularmente acho essa parte da arte muito interessante. Acredito que, quando o alternativo consegue alcançar públicos maiores pelo seu sucesso, em certos casos se torna uma das partes mais importantes do "não-alternativo". É como se fosse uma extensão do que determinada arte realmente é, como no caso do rock, por exemplo.
Outro fator importante que você citou, é o da tecnologia. Como somos muito acostumados com o conforto da tecnologia, as vezes nos deixamos levar por ela. Está certo que a tecnologia é feita para isso, mas ficar dependente dela, principalmente na arte, nos deixa muito limitados.

Bom, por hora, esse é o meu comentário.

Até mais!!!

Abraço!!!!

Dani disse...

A arte independente, nunca vai morrer; sempre haverá aqueles que não dão preferência à tecnologia em excesso, ainda bem. Apesar de que, em alguns casos, a tecnologia pode tornar a música bem interessante.
...
Beijos

Nathália Geraldo disse...

rock é uma coisa que tem tendência a ser alternativo né...
mas de qualquer forma,mesmo o cara que é alternativo tem um influência do mainstream né
=]

isso aee
blog outrock já é nosso parceiro :D

:**
nathália