quinta-feira, 21 de agosto de 2008

ViaRock


Saudações galera do OutRock!

Voltando à ativa dos posts semanais, hoje trago uma banda de pop rock santista – Via Rock. A banda teve início em 2000, quando Daniel Dias (voz/violão) tocava em uma banda de heavy metal. A banda acabou, mas a vontade de tocar não. Daniel quis continuar a fazer seu som só que, dessa vez, em outro estilo. Estilo esse que atingisse um número maior de pessoas e com uma proposta musical mais comercial. Começaram com dois músicos, depois um trio, até que se tornou a banda ViaRock.

No início, como qualquer banda independente, foi muito complicado. Porém, com a mudança de estilo, a ViaRock atingiu um número maior de pessoas e, perceberam então, que a galera curtia mais e estavam sempre presentes nos shows. A vibe não podia ser melhor.

Lugar pra tocar. Problema que atinge todas as bandas, principalmente as independentes. “A gente tocava e, às vezes, não recebia nada. Foi bem complicado e difícil no começo, mas valeu o sacrifício!”, afirmou Daniel Dias, vocal da ViaRock.

Nesses oito anos de estrada, a ViaRock já tocou em São Paulo e em algumas cidades do interior, como Piedade, Avaré e até mesmo no Rio de Janeiro.

Já produziram vídeo-clipes, exibidos na MTV, Band TV e principais programas regionais. A banda participou da coletânea "Seleção Brasileira", envolvendo os nomes de maior projeção da música santista, realizado pela Band Vale Litoral, emissora da rede Band TV e 98 Rádio Rock, e consolidou-se como uma das principais bandas da noite santista.

Formada por Daniel Dias, voz/violão; Percy Castanho, guitarras/vocais; Raphael Borges, teclados; Rafael Costa, bateria/percussão; Rodrigo Girão, Contra-Baixo/vocais; possui um repertório de mais de cento e cinqüenta músicas, permitindo à banda adequar suas apresentações de acordo com a expectativa do público em um show produzido com os maiores clássicos do Rock, Pop e MPB de todos os tempos em versões exclusivas, mesclando com seu trabalho próprio. A ViaRock já tem dois CD´s gravados e estão gravando o terceiro. Segundo Daniel, não é fácil lançar CD com a grana do próprio bolso. “A nossa sorte é que no primeiro e no 3º CD tivemos uma ajuda; no segundo, foi tudo do nosso bolso”, comentou Daniel.

Com relação aos fãs, a interação não podia ser melhor, pois todos que os acompanham, acabam se tornando amigos de toda a banda.

Dos cinco integrantes, apenas dois trabalham em outro segmento. Os três restantes vivem de música.


Segundo Rodrigo Girão, baixista da ViaRock, a maior dificuldade de se viver de música é a paura de não saber se amanhã você terá lugar pra tocar.
“Mas eu acho isso um grande barato porque me da mais motivação pra estudar e querer vir ser o melhor...
Todos temos sonhos e o meu, assim como de muitos, é ser reconhecido pelo meu trabalho e ter uma banda respeitada na mídia”, afirma Rodrigo.

Agenda
Sexta: Central City
Sábado: Uptown, e a cada 15 dias no Mar e Bar, em São Vicente
Domingo: Bar do Torto.
Para saber mais, acesse:

Site
Tramavirtual


Agora é com vocês!
Escutem o som dos caras e fiquem à vontade pra comentar.. o espaço está reservado para isso!


Bruna Rossifini

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

McFly


As férias acabaram e, assim, voltamos à ativa com o OutRock. Agora com uma formação um pouquinho diferente. Eu, Mariana, vou ocupar o lugar que antes pertencia ao nosso querido Thiago Fernandes que, junto com a Bruna, teve essa idéia maravilhosa de divulgar bandas independentes. Bati um papo com a Bruna e decidimos que o meu primeiro post seria sobre uma banda que está um pouco além das areias de Santos e, mais ainda, além do território brasileiro.

Antes de começar, aperte o play:

Mcfly - One For The Radio



Essa banda começou de uma forma um tanto quando diferente (será?). Metade começou pelas mãos de
Thomas Michael Fletcher, atual vocalista e guitarrista, que não foi aceito na extinta banda Busted. Começou então a trabalhar com filmagens de testes da agência e também passou a compor música com o vocalista da banda em que não fora aceito. Tempos depois, a outra metade ficou por conta de Daniel Alan David Jones, que queria cantar rock, fez o teste para a banda V., mas também não conseguiu. Acabou sendo convidado por Tom para compor algumas músicas. Começou aí a surgir um dos maiores sucessos da Inglaterra. Depois de cantarem para os executivos da Universal e darem a idéia de montar uma nova banda, fizeram testes para encontrar um baterista e um baixista. Harry Mark Christopher Judd foi o terceiro a entrar para o grupo, ocupando a bateria, e Dougie Lee Poynter, o mais novo de todos, ficou com a última vaga. Estava formada, então, o fenômeno inglês: McFly.

Com o nome inspirado no personagem de Michel J. Fox, Marty McFly, em De Volta Para o Futuro, Tom Fletcher, Danny Jones, Dougie Poynter e Harry Judd já fizeram incontáveis shows, ganharam vários prêmios e 7 de seus 15 singles ficaram em 1º lugar nas rádios inglesas. O "boom" da carreira dos meninos veio junto com o filme Sorte no Amor, da atriz Lindsay Lohan, onde eles interpretam eles mesmos.

Mas, o que eles têm em comum com as bandas independentes? Bom, depois de quatro anos, McFly abandonou a Island Records (Universal aqui no Brasil) e resolveu caminhar com as próprias pernas. Fundaram a Super Records, cujo lema é "Salvando o mundo uma música por vez" (Saving the world one song at time), e passaram semanas longe de casa e de todos pra montar o que, segundo eles, é o melhor álbum da carreira. Radio:ACTIVE (os anteriores foram Room on The 3rd Floor, Wonderland e Motion in The Ocean, além da trilha sonora do filme Just My Lucky e um All The Greatest Hits com as melhores músicas), quarto álbum da banda, foi gravado na Austrália e será oficialmente lançado no dia 22 de setembro desse ano.

Sobre a nova gravadora, o vocalista Tom deu, em recente entrevista, uma explicação:

“Dougie (foto) tinha apenas 15 anos quando começamos e eu fiz 23 mês passado, então neste sentido nós crescemos, mas na verdade não é porque estamos crescendo, é mais por querer ter mais controle sobre as coisas. Essa é uma outra razão pela qual deixamos a nossa gravadora. Parecia que estávamos andando pelo mesmo velho círculo. Era fácil para eles apenas vender a gente e ganhar dinheiro, enquanto nós sentíamos que não tínhamos atingido totalmente o nosso potencial. Eu acho que nossa gravadora antiga queria que nós crescêssemos mais e nós não nos sentíamos confortáveis fazendo isso. Nós queríamos apenas prosseguir fazendo grandes músicas e sendo engraçados e energéticos. Nós não queríamos nos tornar todos sérios e deprimidos.”


Mesmo que o número ainda seja pequeno, os meninos têm alguns fãs no Brasil que, depois de muito pedir, finalmente conseguiram shows em território nacional. O McFly fará três apresentações:

8 de outubro - Curitiba
9 de outubro - São Paulo
10 de outubro - Rio de Janeiro

E no dia 12 de outubro estarão no programa Domingão do Faustão, exibido na Rede Globo.

Para saber mais sobre a banda e ouvir algumas músicas, acessem:

MySpace
Site Oficial

Depois falem para nós o que acharam desses quatro que estão conquistando o mundo!

Até a próxima...

Mariana Pereira



Harry, Danny, Dougie e Tom

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dawat


A princípio uma banda de ROCK, que integra estilos, sons e novas referências em suas músicas. Assim é que encontraram a sua identidade musical; uma mistura de rock com o RaggaCore ou YardCore; o estilo que define o novo direcionamento. Essa idéia surgiu em 2004 e se mantém até hoje.

Em 2007, após uma pausa nos shows e da presença constante para o público, decidiram que buscariam novos sons e um novo direcionamento em suas composições. E então, 2008 veio com tudo! Estão lançando o EP OriginalRaggaCoreCrazyStyle - nome um tanto quanto longo mas que expressa toda a vibe da banda que busca, mais uma vez e juntamente com o público, reconhecimento para esse novo momento.

O lance independente é primordial na divulgação. Divulgaram suas músicas nas rádios online do Brasil, utilizam do Orkut, Myspace, Palcomp3, entre outros para espalhar o som e, com isso, o reconhecimento do público foi imediato. Tiveram, só em março deste ano, 3.000 acessos pela net.

A banda conta com Bicudo no vocal, Marcel e Eduardo nas guitarras, Ely no baixo e estão em busca de um baterista! Alguém se candidata? Entre em contato com os caras!

Nos próximos meses, eles pretendem lançar um clip e definir as datas de shows.

A primeira música que fez sucesso e que é tocada até hoje se chama Paz.
Acesse e confira!

Site
MySpace
Palcomp3
Fotos

Gostou do estilo? Dê sua opinião!
Já sabe, o espaço está reservado para isso!

Bruna Rossifini

quinta-feira, 5 de junho de 2008

ODUM

Saudações galera!

Hoje, trago algo diferente. Não citarei uma banda de rock independente da Baixada Santista, e sim de Los Angeles. Tá, agora vocês me perguntam: O que essa banda tem a ver com o blog, já que este é direcionado apenas a bandas da região? Simplesmente pelo fato da banda contar com dois integrantes santistas! Isso mesmo, dois caras que saíram de Santos pra mostrar o seu talento ao mundo! Roberto Zeinum e Gustavo Conde, vocais/guitarras e batera, respectivamente.

Banda ODUM, de gênero metal, formada em Los Angeles no ano de 2005, possui uma sonoridade marcante que mistura tribal e death metal. Entre as principais influências do grupo estão às bandas Sepultura, Machine Head e Soulfly. Dentre suas apresentações, destaca-se um show realizado no famoso B.B. King's Blues Club (Universal Studios – Hollywood). A banda permaneceu unida até o início de maio de 2006, quando o então guitarrista Diego Verduzco foi convidado para ingressar no Ill Niño.

Após algumas mudanças, o Odum confirmou sua separação em 2007. Um ano depois, novamente em estúdio, o grupo está de volta e aguarda apenas o fechamento de seu line-up para cair na estrada e, em breve, lançar o segundo EP independente.
"Deixaremos todos informados", avisa Rob, que saiu de Santos e reside a seis anos em Santa Mônica, na Califórnia. Segundo o assessor de imprensa da banda, Guilherme Zeinum, ele não esconde a saudade que sente dos familiares e amigos, nem como das raízes brasileiras. "O fato de divulgarmos nosso som até chegar ao conhecimento do público externo, em especial no Brasil, já é muito gratificante. Então só temos de agradecer pelo apoio e continuar trabalhando duro para receber o respeito de todos. Quem sabe, um dia, tocaremos no Brasil", acredita o vocalista.

É isso. Assim como Roberto e Gustavo que saíram de Santos com determinação e força de vontade na bagagem em busca de seus objetivos, qualquer um pode conseguir. Se você tem um sonho, acredite! Mostre que é capaz e pé na estrada!

Para saber mais, acesse:

MySpace


Antiga formação do Odum tocando ao vivo no show realizado no famoso B.B. King's Blues Club (Universal Studios - Hollywood)



Bruna Rossifini

domingo, 18 de maio de 2008

Podcasting

Saudações galera do Outrock!

Hoje trazemos nosso primeiro Podcast! Nele, mostramos um pouco do som de duas bandas que fazem seu som independente por aí! A primeira, banda carioca Opallas e a segunda a banda paulistana Ventura! Além disso, batemos um papo irado com o guitarrista da maior banda de rock independente do Brasil! Curiosos para saber quem é o "tal guitarrista"? Confira nosso podcast!

Mas, para deixar vocês curiosos e com aquela vontade de escutar, adiantamos alguns assuntos!

Na conversa, ele nos fala um pouco da sua banda que já tá na estrada há 22 anos, além de dar aquele toque na galera que quer trilhar pelo caminho da independência.

O que é ser uma banda independente? É possível seguir esse caminho? Quais as dicas? Essas são alguma das perguntas! Confira nosso podcast e ouça as sábias palavras de quem tem chão!


Bruna Rossifini e Thiago Fernandes

terça-feira, 13 de maio de 2008

After Midnight

A banda cubatense - After Midnight - surgiu no início de 2005 quando, alguns dos atuais integrantes, se reuniam nas ruas do bairro do Casqueiro para fazer um som tanto quanto inusitado. Tudo aquilo que produzia algum tipo de sonoridade era considerado instrumento! Além do violão, capinha de CD, canetas e outros utensílios faziam parte da “banda”. O som que produziam era bem parecido com o punk rock e, na brincadeira, começaram a surgir as primeiras músicas. As histórias, os cachorros que passavam na rua, mendigos, e as bobagens ditas, acabavam por entrar nas letras.

A galera curtia, dava risada... Afinal, era pura palhaçada!
Não é em todo lugar que se escutava um bom som, seguido de letras engraçadas e de paródias bem feitas.

Depois de muita ‘zoeira’, resolveram levar a brincadeira a sério. Formaram a banda. Logo no meio de 2005 fizeram dois shows. O primeiro, um sucesso! O segundo... uma tragédia. Resultado? Deram um tempo.

Início de 2006. A banda se reestruturou, entraram novos integrantes e seguiram na luta. Como alguns dos músicos faziam teatro ou trabalhavam com arte, resolveram unir o útil ao agradável e, principalmente, ousar pelo novo: criaram uma nova forma de rock, uma mistura de todas as artes numa coisa só.

O lance da mudança surgiu porque, essa nova maneira de fazer música, agradava a todos. Resultou em uma identidade sonora para a banda. Assim, dão uma maior ênfase nas letras e, quem escuta, para pra refletir! E, no instrumental, a miscelênea é uma marca registrada!

"Talvez fôssemos uma brincadeira, um disfarce!
Como todo prelúdio era pobre e assustador.
A busca por diversão, os corações inquietos e ainda inocentes.

E num piscar de olhos nos tornamos o que somos: nada.
Talvez sejamos um brilho de esperança ingênua,
ou um retrato puro da estagnação cultural.
Caminhamos a esmo, sob o sol de um Brasil sem dono,
na Baixada Santista, onde nada acontece.
A cada show encerrado nossa dor, entre a crítica
pura e a banalidade delirante.
Alimentando o ódio de quem ama o novo
e de quem ama o velho.
Fazendo agonizar quem não aceita o
transitório, quem não aceita a tentativa de arte
ou de revolução nem a reafirmação do
que e tradicionalmente original.
Longe do automatismo da musica POP,
distante da pretensão demasiada
da musica 'Cult', alcançando limites e abrindo horizontes,
inteiro e incompleto, absurdo e óbvio...
Se tudo por ilusão, que não seja em vão...
O julgamento é todo seu!" After Midnight

O show é uma verdadeira apresentação artística. É uma peça teatral com começo, meio e fim. Além do mais, eles mantêm uma proposta cultural que atinge todas as faixas etárias.

Após a mudança de estilo, a banda se firmou e começaram a tocar novamente. Em Cubatão, dividiram o palco com Dance of Days e, em São Paulo, com Cueio Limão. No final de 2006 gravaram a primeira demo e não pararam mais. Atualmente, contam com 7 músicas gravadas. Nos shows, diferentes das outras bandas independentes, só tocam músicas próprias.

Início de 2008, com a formação que permanece até hoje, ganharam o 1º lugar no Link Fest. A banda conta com Sander na gaita e voz, Rafael [Jedi] nos ritmos populares e voz, Mateus Moisés e Vinicius [Zeus] nas guitarras, Rodrigo [Senna] no baixo e Macuby na bateria.
Como toda banda independente, divulgam suas músicas através da internet.
Segundo o guitarrista Mateus, infelizmente, as bandas de rock da baixada santista uniram seus estilos. “É por isso que não surgiu nada de novo. Os sons estão cada vez mais próximos. Hoje, tudo é uma cópia do que, um dia, já existiu. Por isso, só se destaca quem ousa pelo diferente!”, afirma.

Confira o som dos caras!

PUREVOLUME
FLICKR
FOTOLOG
VIDEOS
COMUNIDADE

É isso.
A After Midnight não é só mais uma banda.
É uma banda que não tem medo de ousar e produz aquilo que os agradam, não aquilo que a mídia "pede".

Se gostou, comenta!
Se não curtiu... o espaço está aberto para críticas, sugestões, inquietações :D

Bruna Rossifini

segunda-feira, 5 de maio de 2008

A música industrializada. Priorizar a arte é possível?

Trabalho, trabalho e mais trabalho, essa é a palavra que define o século XXI, uma era marcada por exigências que nos obriga a rever nossas prioridades. Primeiro o dever, depois o lazer. Até onde vale a pena submetermos nossa capacidade de criar o novo ao poder capitalista?

Uma visão lógica para isso, para os que apreciam a arte – no que se refere à música – seria a de se criar um mercado cuja função fosse propagar a essência da música. Ela então passou a ser produto de consumo. Hoje podemos selecionar músicas que traduzem nossas idéias. Mas a música – pura e simplesmente – não desperta idéias?

Creio que aqui esbarramos num ponto muito importante: A industrialização da música.

O ser humano sempre foi capaz de traduzir suas histórias por meio da música, gradativamente ele foi descobrindo isso, e então desenvolveu n formas de expor sua visão de mundo através de palavras incorporadas à música que possuem uma íntima conexão com seu inconsciente que podem ou não estar associada à vida do outro.

O rock também tem história e conta histórias, e não fugiu a regra... industrializou-se.

Bandas independentes vendem ideologias por força do capitalismo. É possível uma arte pela arte?

Conte sua história!


Thiago Fernandes

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Ralkfist


Será que a sorte ajuda na conquista pelo espaço das bandas independentes? Para a Ralkfist, digamos que sim. Mas esse não foi o único fator que fez com que a banda conseguisse espaço em tão pouco tempo. O som dos caras é de boa qualidade e com menos de um ano e meio na luta, já tocaram em todas as casas de shows de Santos e em muitas de São Paulo.

A banda conta com Andrey e Ian Pimentel nas guitarras, Kreyner La Scala no vocal, Lord Bahaiphomet (Luís) no baixo e Paulo Henrique (PH) na bateria. Como toda banda independente, o início deu muito trabalho. Eles corriam atrás das casas e pediam pra tocar; colavam cartazes de divulgação, tinham que vender convites e, se por acaso não vendessem o estipulado, tinham que pagar do próprio bolso... mas mesmo assim, lutaram porque acreditavam no potencial da banda.

E assim, começaram a trilhar a sua história. Em 2007 participaram do programa de TV Bom Demais, sem contar as participações em concursos de bandas: 3º Colocada no Ska Skate Rock e o prêmio de Melhor Baixista do mesmo concurso. Em 2008, acumularam mais prêmios na bagagem: 3º Colocada no Sonic Fest e 3º Colocada no Linkfest.

Por serem independentes, contam com o apoio dos amigos e, claro, da internet – principal meio de comunicação e divulgação que as bandas independentes usufruem. O estúdio Classic ajudou bastante a banda no início e, agora, decidiram patrociná-los. A Ralkfist tocou bastante em São Paulo e, para a surpresa deles, muitas pessoas que assistiram aos shows da Ralkfist procuraram na net comunidades da banda e entram em contato para elogiar o som.

Nesse quase um ano e meio, a Ralkfist tem muita história pra contar. As viagens da banda com os amigos nos feriados é o melhor momento para produzir novos sons. Mas o primeiro show em São Paulo, isso eles nunca irão esquecer.

Saíram de Santos, entraram na van e, na primeira esquina, um carro bate na lateral do veículo deles. Nesse momento, já pensaram no pior - não conseguiriam chegar em São Paulo à tempo. Enquanto ligavam para o organizador do evento para explicar o motivo do atraso, viram o motorista aos socos com o cara que bateu na van. E pára a rua toda pra separar a briga! Depois do momento de desespero, tudo se acalmou e foram parar na delegacia para prestar ocorrência. Com fome, sede e mais de uma hora de espera, se encaminharem ao concurso. E o pior ainda estava por vir. Acho que nunca foram a São Paulo tão rápido. Eles acreditam que o motorista descontou toda sua raiva no acelerador. 100km/h foi a média na subida da serra. Finalmente, CHEGARAM A SÃO PAULO e participaram do concurso!

A banda já está com a agenda de maio e junho lotada. Cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Itapetininga, Santo André, São Bernardo do Campo, Ribeirão Preto e claro, Santos são os próximos locais que a banda tocará. Sem contar que dividirão o palco com a Aditive, Granada, Envydust, Hangar 110, etc.

O recado que eles mandam para toda a galera que faz som independente é o seguinte: “Não desistir nunca e correr atrás do seus objetivos; a gente tem certeza que se outras bandas ganhassem tantos prêmios em terceiro lugar como a gente ganhou, já teriam desistido. Mas não, nós continuamos pois acreditamos naquilo que tocamos e sabemos que é de qualidade”.

Atualmente, contam com uma empresária, que é responsável pelo agendamento de shows. Agora o trabalho fica mais tranqüilo, pois só precisam ensaiar e tocar. O estilo da Ralkfist é bem próprio. Eles “fogem” dos estilos clichês que rolam por aí e quando criam as suas músicas, seguindo uma história. As músicas giram em torno de sentimentos, como o ódio, raiva, paixão e amor. Influências? Sim! Envydust, Granada, Papa Roach, Avenged Sevenfold, Atreyu, etc.

A Ralkfist está planejando gravar um CD e contam com os próximos shows para receber o feedback do público sobre o que eles preferem, para então, definir as músicas.

Ah!
E no domingo agora, 27/04 - Chilli fest II com Pitty + Fresno+ Gloria + Scracho + Hevo 84 na Associação A. Portuários, em Santos. Para concorrer a um ingresso, clique aqui e se cadastre!


E já sabe... o velho papo de sempre.
Se gostou, comenta! Se nao curtiu, manda uma sugestão!

Bruna Rossifini

quinta-feira, 17 de abril de 2008

O rock generalizado

Abaixo parte da conclusão após estudo do rock feito por Orlando Fedeli.
“É evidente que muitos jovens , que apreciam o Rock, dirão que não aceitam esse Rock satânico, e nem o que se chama de Rock pesado. Este argumento procede tanto quanto o do drogado que afirma não aceitar cocaína, mas apenas drogas leves. Quem é viciado em drogas leves é um toxicômano. Normalmente caminhará até o uso de drogas pesadas. Ora, o vício em drogas leves também é vício, também é condenável. O Rock satânico ou pesado explicitou, em termos claros, o que estava subjacente no ritmo alucinante - e por isso irracional - e na magia do Rock, desde o seu início. O repúdio da razão e a colocação da sensação como valor a ser buscado por si mesmo significavam um repúdio da sabedoria que o homem alcança, sobrenaturalmente com a graça, e naturalmente por meio de sua inteligência.”

No trecho a seguir parte do protesto a favor do rock feito por um internauta, indo contra ao conceituado por Fedeli.
“Dizer que o rock só atrai desgraça e trevas é mentira. Muitas das bandas, não digo que todos Seus integrantes tenham comportamento exemplar mas demonstram que no fundo que existe um anseio de fazer parte daquilo que é bom. Muitas bandas do ROCK considerado “podre” pelo Senhor faz shows em prol dos necessitados. O Queen, uma das bandas precursoras do rock atualmente tem feito shows em prol das vítimas da AIDS. Seguem essa linha muitas bandas De rock como o The Who, U2, Coldplay, etc. São muitas as bandas do ROCK que procuram fazer o bem e nem todas elas cantam louvores a Satan. O senhor não acha que exagerou um Pouco no julgamento desse estilo musical ? Concluindo, o Rock poder ser bom ou ruim, depende do interior de cada um. E dizer que o rock Leva as pessoas para o mal caminho é besteira porque aquele que tem os devidos valoresDentro de si não se deixa levar.”
O rock estaria associado ao bem ou ao mal?

Thiago Fernandes

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Zenicodemus

Entrevista com a banda Zenicodemus!

Banda de rock independente de Santos, formou-se em 1994 pelos irmãos Márcio e Flavio Zeinum. Depois de algumas mudanças, fixou sua formação atual - Guilherme D'antona (Baixista), Uriel Ranieri (Guitarrista), Flavio Zeinum (Vocal) e Marcio Zeinum (Baterista).

A Zenicodemus tem dois CD's independentes lançados e o 3º está quase pronto! O primeiro, na K-ruda, lançado em 2002, vendeu aproximadamente 600 cópias em um ano. Com esse CD, fizeram dezenas de shows pelo estado de São Paulo, incluindo a abertura do show do Detonautas (no interior) em 2003.
Depois de muitos shows, a banda entrou em estúdio para a gravação de seu segundo disco - Antes de chegar é preciso sonhar, que ficou pronto em 2005. Com a música "Quando você está aqui", foram selecionados para o festival da Claro, DEMOHITS.
O segundo CD trouxe uma novidade: formato SMD (Semi Metálic Disc). A Zenicodemus foi a primeira banda de rock do Brasil a lançar um SMD; onde o custo é mais barato e o CD vem com capa e tudo mais. Preço? É vendido, no máximo, a R$5,00. Venderam 600 cópias em apenas 3 meses. Naquele ano, ganharam espaço na mídia e principalmente nas TV's locais por causa da novidade.
Em 2007, diferente dos CD´s anteriores onde a maioria das músicas eram compostas por Flavio Zeinum, todos os integrantes se empenharam na composição de novos sons e, desde o início deste ano, estão 'trancados' no estúdio para lançar o 3º CD - Mais um Início . No momento a banda não está fazendo shows pois estão se dedicando integralmente a gravação, cuja previsão de lançamento é em julho de 2008.
A Zenicodemus está na luta há muito tempo uma das dificuldade, por serem independentes, é que para gravar o CD, eles têm que tirar o dinheiro do próprio bolso. No início, não existiam tantas bandas como hoje, então era mais fácil de divulgar o som, pois todos conheciam as bandas de Santos. Dessa forma, os amigos compareciam em peso aos shows - ressaltando que, no início, a Zenicodemus não contou com a ajuda da internet, que só chegou mesmo em 97, quando a banda já tinha 3 anos.
Divulgar na rádio? Nem sonhando... ou melhor, só pagando! E assim, hoje contam com a ajuda da internet - principal meio de comunicação, pois hospedam em sites suas músicas para que todos possam ouvir.
Conheça o som da Zenicodemus! E aguarde o 3º CD.
Essa é a Zenicodemus!
Fique a vontade para comentar... o espaço está reservado para isso!
Bruna Rossifini

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Rótulos

Ser diferente é ser tudo aquilo que você não é e gostar de tudo aquilo que você não gosta. Para mim esse é um dos inúmeros argumentos que existem para justificar a rotulação, ou talvez seja o único.
Mas o que é essa tal de rotulação?
Rotular é se valer de critérios estipulados pela Indústria Cultural que moldam o ser humano fazendo com que esse acredite estar se constituindo como um ser autêntico no mundo. Será mesmo?
Recordo-me das aulas de Teoria da Comunicação do ano passado em que nos foi pedido para que dissertássemos sobre sermos e ao mesmo tempo não sermos produto dela... creio que isso se encaixe perfeitamente no que aqui escrevo. Acredito que somos donos da nossa própria fábrica e nos compomos através do que essa indústria nos oferta, em outras palavras, estamos num beco sem saída. Ela “propaga cultura” de uma maneira tão avassaladora que praticamente aniquila o sujeito em sua essência.
Então seríamos seres pseudo-autênticos? Temos que acreditar que o ser humano possui autonomia intelectual para formular suas próprias teorias acerca do assunto.
Essa semana, enquanto navegava pela Internet, encontrei um texto que explica ou pelo menos trata muito bem do Rock’n’roll, falo da História do Rock por Simone Paula Marques Tinti. Aos que querem entender melhor o fenômeno, recomendo a leitura.
Provavelmente nunca chegaremos num denominador comum com relação à rotulação, mas uma coisa é certa, uma nova história está sendo escrita. Então sob qual critério devemos classificar independente?

Jesse "The Devil" Hughes, líder do Eagles of Death Metal, promessa do novo rock.

Thiago Fernandes

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Songs About You


Entrevista com a banda santista Songs About You - S.A.Y.

Criada em fevereiro de 2007, a banda de rock alternativo surgiu quando três estudantes de medicina e uma de enfermagem resolveram se juntar para tocar. Logo no início, a Songs About You tinha um estilo diferente do atual: eram ecléticos e faziam um som mais pop. Só que os quatro perceberam que não rolava uma química entre a banda e o estilo. Resolveram, então, se adaptar. Aos poucos, buscaram um estilo que se encaixava ao perfil de cada um. A essência do pop continua na banda, mas agora tocam um som mais alternativo, com influência de Arctic Monkeys, The Sounds, etc.

A banda é composta por Márcio na guitarra, Mariana no vocal, Elimar na bateria e Fernando no baixo. A versatilidade da banda vem do gosto de cada integrante por um tipo de som. Com pouco mais de seis meses, a S.A.Y. enfrenta os obstáculos comuns de todo início e procura espaço nos palcos para mostrar seu trabalho. O som varia do rock clássico até um pop atual, ousando ainda, uma alternatividade. Estilo? Classificam-se como Pop/Alternativo/Indiecore.

Mariana Maneira afirma que a banda tem um estilo diferenciado do que rola em Santos, e isso atrapalhou bastante no início. “Havia uma 'panelinha' de estilo, que graças a Deus parece estar acabando! Acho que essas coisas que acontecem aqui prejudicam as bandas independentes; em vez de todo mundo se unir e organizar eventos legais, não, está tudo muito separado, cada um por si. E sempre quem se dá melhor é quem tem mais grana e mais contato”, afirma. Mariana ressalta que só pelo fato de ser independente já é aquela coisa - você e você. “Principalmente por nossa banda não ter muitos contatos, a gente sempre tem que 'se escalar' para os shows”, finaliza.

Nós, do OUTROCK, percebemos que a realidade de Santos, em muitos casos, é pagar pra tocar. A Songs About You confirma isso e conta com o apoio de bandas amigas que sempre os indicam para shows. Já tocaram no Fiesta, Via Porto e, atualmente, no Studio G.

A Songs About You não tem uma música gravada em estúdio, porém, gravarão em breve. Para conhecer a banda, assista aos vídeos e escute o som!


Mascote!

Harry Porco é o mascote da Songs About You. Todos os integrantes assistiram ao filme do Simpson, que conta com o personagem Harry Porco. Na época pegou, tudo era o Harry Porco. Então, ganharam o porquinho e desenharam o ‘oclinhos’, um raio na testa e escreveram SAY (abreviação de Songs About You). Todo mundo gostou e, desde então, ele está presente em todos os shows.

Agora é com você!

Ouça o som da Songs About You e diga o que achou.
Já sabe, o espaço está reservado para os comentários, críticas, elogios e sugestões.
Bruna Rossifini

quarta-feira, 26 de março de 2008

Barbie Kue



- Entrevista com a Barbie Kue
A banda surgiu no final de 2006 quando Khayan Malantrucco, vocalista, gravou algumas músicas em casa e mandou para amigos. Eles gostaram do som e resolveram se juntar pra tocar. Já no início de 2007, fizeram um show na domingueira do Fiesta e então começaram a aparecer para o público.

Diretamente de Santos/SP, a Barbie Kue, traz o agito do punk rock, combinado à letras melódicas. A banda faz música sem rótulos, misturando sons e criando algo com a cara dos integrantes. A banda é formada por Khayan nos vocais, Esquilo e Billi nas guitarras, Leco no baixo e Fábio na bateria.

Participações:
A Barbie Kue já tocou em quase todas as casas de shows de Santos (Studio G, Fiesta, Mythos, Via Porto, Muzic), na Praia Grande já tocaram no 'Quadradão' e no Guarujá no Espaço BFL Music. Acumulam na bagagem 3 shows em São Paulo, no Villa Livre Skatepark, SubJazz e Rock&Bar; e num evento underground chamado Vans Zona Punk Tour. Na TV, em 2007 participaram do programa Curta o Som da Rede Tv! Clique aqui para conferir o vídeo do programa.

Para eles, o lance de ser independente é um algo muito louco. “Você tem que correr atrás, como qualquer coisa que você queira pra sua vida, em uma banda não é diferente. A gente tem bastante ajuda dos amigos e do nosso público, sempre podemos contar com eles, o que é muito bom pra nós, quando rolam votações pra escolher bandas de abertura pra determinado show, a galera sempre representa na votação e joga nosso índice lá pra cima. Na maioria das vezes é assim que conseguimos nossos shows. Outra forma de conseguir os shows é sempre dar o nosso melhor no palco, desempenho 100% para que o organizador do evento goste do som e chame a gente em um próximo evento”, afirma Khayan Malantrucco.

Infelizmente, o que rola em Santos, é ter que pagar pra tocar. Khayan disse que a banda já recebeu propostas iradas de show e recusaram quando o organizador disse: "Ah, mas pra tocar tem que pagar 300 reais".

Nome da banda!
Barbecue significa churrasco em inglês. Fizeram um trocadilho com 'churrasco de barbie’, ficando assim, Barbie Kue.

Conheça a banda!


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Agora é com vocês!
Ouçam o som da Barbie Kue e diga o que achou!
Fiquem a vontade para comentar, afinal... o espaço está reservado para isso!!

Bruna Rossifini

terça-feira, 25 de março de 2008

O antes, o agora... e depois?

O saudosismo é um fator muito importante quando nos referimos a qualquer tipo de cultura. O antes sempre será melhor do que o agora.
O rock alternativo, ou ainda música alternativa, surgiu no começo dos anos 80 para descrever gêneros musicais influenciados pelo punk rock. Às vezes era usado para rotular artistas undergrounds.
Ele se modernizou. Novos instrumentos foram incorporados ao gênero musical ao mesmo tempo em que recebeu influências de outros estilos musicais, mas a intenção de manter o som característico... único, não se perdeu diante dessa reformulação de se fazer valer a própria arte diante das já existentes. Falo da arte independente, sobretudo da música, uma das muitas formas de exprimir sentimentos, que é da natureza do ser humano.
Em plena era digital, é possível criar músicas sem sequer tocar um instrumento. Alguns devem se perguntar – ou não – sobre a possibilidade da informatização dessa arte estar banindo a guitarra, a bateria, o baixo. Estariam esses instrumentos tão característicos do rock sendo deixados de lado? Estariam eles condenados à extinção frente a tantos recursos tecnológicos?
O ser humano se inventa e reinventa. Não há como não se valer de tantos recursos tentadores que o meio virtual disponibiliza para auxiliar na criação de um som próprio, tendo em vista a necessidade de se ser autêntico numa sociedade padronizada pela mídia. Não defendo a tecnologia como forma de abolição dos instrumentos musicais, mas sim, como uma ferramenta que deve estar a serviço do ser humano – e não o contrário – e principalmente, da sua infinita capacidade de criar o novo.

Clique e saiba mais...
Imagem do jogo Guitar Hero retirada do site Kotaku, the Gamer's Guide.

Thiago Fernandes

quinta-feira, 20 de março de 2008

Outrock na área!

Por que fazer um blog de rock?

A idéia surgiu diante das inúmeras bandas de rock que surgem na Baixada Santista. Bandas estas que sabem, previamente, o que as aguardam... muito trabalho e suor para conseguir espaço, pois a concorrência é grande!
Dessa maneira, as bandas, mais do que tudo, tem que contar com o apoio dos fãs, daqueles que acompanham seus trabalhos dia-a-dia, e que comparecem em peso a shows e eventos, tudo para lotar as casas e elevar o nome das bandas.
Sendo assim, aqui será o ponto de encontro dessas bandas e de quem acompanha as novidades da música independente. Além do mais, as pessoas têm direito de opinar sobre o que surge na região, e aqui é o local!
Fique a vontade para comentar, elogiar ou até mesmo criticar o trabalho apresentado pelas bandas. Afinal das contas, só se sobressai as melhores! (ou não...)

Bruna Rossifini