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A banda cubatense - After Midnight - surgiu no início de 2005 quando, alguns dos atuais integrantes, se reuniam nas ruas do bairro do Casqueiro para fazer um som tanto quanto inusitado. Tudo aquilo que produzia algum tipo de sonoridade era considerado instrumento! Além do violão, capinha de CD, canetas e outros utensílios faziam parte da “banda”. O som que produziam era bem parecido com o punk rock e, na brincadeira, começaram a surgir as primeiras músicas. As histórias, os cachorros que passavam na rua, mendigos, e as bobagens ditas, acabavam por entrar nas letras.
A galera curtia, dava risada... Afinal, era pura palhaçada!
Não é em todo lugar que se escutava um bom som, seguido de letras engraçadas e de paródias bem feitas.
Depois de muita ‘zoeira’, resolveram levar a brincadeira a sério. Formaram a banda. Logo no meio de 2005 fizeram dois shows. O primeiro, um sucesso! O segundo... uma tragédia. Resultado? Deram um tempo.
Início de 2006. A banda se reestruturou, entraram novos integrantes e seguiram na luta. Como alguns dos músicos faziam teatro ou trabalhavam com arte, resolveram unir o útil ao agradável e, principalmente, ousar pelo novo: criaram uma nova forma de rock, uma mistura de todas as artes numa coisa só.
O lance da mudança surgiu porque, essa nova maneira de fazer música, agradava a todos. Resultou em uma identidade sonora para a banda. Assim, dão uma maior ênfase nas letras e, quem escuta, para pra refletir! E, no instrumental, a miscelênea é uma marca registrada!
"Talvez fôssemos uma brincadeira, um disfarce!Como todo prelúdio era pobre e assustador.
A busca por diversão, os corações inquietos e ainda inocentes. E num piscar de olhos nos tornamos o que somos: nada.Talvez sejamos um brilho de esperança ingênua, ou um retrato puro da estagnação cultural.Caminhamos a esmo, sob o sol de um Brasil sem dono, na Baixada Santista, onde nada acontece.A cada show encerrado nossa dor, entre a crítica pura e a banalidade delirante. Alimentando o ódio de quem ama o novo e de quem ama o velho. Fazendo agonizar quem não aceita o transitório, quem não aceita a tentativa de arte ou de revolução nem a reafirmação do que e tradicionalmente original. Longe do automatismo da musica POP, distante da pretensão demasiada da musica 'Cult', alcançando limites e abrindo horizontes, inteiro e incompleto, absurdo e óbvio...Se tudo por ilusão, que não seja em vão...O julgamento é todo seu!" After MidnightO show é uma verdadeira apresentação artística. É uma peça teatral com começo, meio e fim. Além do mais, eles mantêm uma proposta cultural que atinge todas as faixas etárias.
Após a mudança de estilo, a banda se firmou e começaram a tocar novamente. Em Cubatão, dividiram o palco com Dance of Days e, em São Paulo, com Cueio Limão. No final de 2006 gravaram a primeira demo e não pararam mais. Atualmente, contam com 7 músicas gravadas. Nos shows, diferentes das outras bandas independentes, só tocam músicas próprias.
Início de 2008, com a formação que permanece até hoje, ganharam o 1º lugar no Link Fest. A banda conta com Sander na gaita e voz, Rafael [Jedi] nos ritmos populares e voz, Mateus Moisés e Vinicius [Zeus] nas guitarras, Rodrigo [Senna] no baixo e Macuby na bateria.
Como toda banda independente, divulgam suas músicas através da internet.
Segundo o guitarrista Mateus, infelizmente, as bandas de rock da baixada santista uniram seus estilos. “É por isso que não surgiu nada de novo. Os sons estão cada vez mais próximos. Hoje, tudo é uma cópia do que, um dia, já existiu. Por isso, só se destaca quem ousa pelo diferente!”, afirma.
Confira o som dos caras!
PUREVOLUMEFLICKRFOTOLOGVIDEOSCOMUNIDADEÉ isso.
A After Midnight não é só mais uma banda.
É uma banda que não tem medo de ousar e produz aquilo que os agradam, não aquilo que a mídia "pede".
Se gostou, comenta!
Se não curtiu... o espaço está aberto para críticas, sugestões, inquietações :D
Bruna Rossifini