quinta-feira, 24 de abril de 2008

Ralkfist


Será que a sorte ajuda na conquista pelo espaço das bandas independentes? Para a Ralkfist, digamos que sim. Mas esse não foi o único fator que fez com que a banda conseguisse espaço em tão pouco tempo. O som dos caras é de boa qualidade e com menos de um ano e meio na luta, já tocaram em todas as casas de shows de Santos e em muitas de São Paulo.

A banda conta com Andrey e Ian Pimentel nas guitarras, Kreyner La Scala no vocal, Lord Bahaiphomet (Luís) no baixo e Paulo Henrique (PH) na bateria. Como toda banda independente, o início deu muito trabalho. Eles corriam atrás das casas e pediam pra tocar; colavam cartazes de divulgação, tinham que vender convites e, se por acaso não vendessem o estipulado, tinham que pagar do próprio bolso... mas mesmo assim, lutaram porque acreditavam no potencial da banda.

E assim, começaram a trilhar a sua história. Em 2007 participaram do programa de TV Bom Demais, sem contar as participações em concursos de bandas: 3º Colocada no Ska Skate Rock e o prêmio de Melhor Baixista do mesmo concurso. Em 2008, acumularam mais prêmios na bagagem: 3º Colocada no Sonic Fest e 3º Colocada no Linkfest.

Por serem independentes, contam com o apoio dos amigos e, claro, da internet – principal meio de comunicação e divulgação que as bandas independentes usufruem. O estúdio Classic ajudou bastante a banda no início e, agora, decidiram patrociná-los. A Ralkfist tocou bastante em São Paulo e, para a surpresa deles, muitas pessoas que assistiram aos shows da Ralkfist procuraram na net comunidades da banda e entram em contato para elogiar o som.

Nesse quase um ano e meio, a Ralkfist tem muita história pra contar. As viagens da banda com os amigos nos feriados é o melhor momento para produzir novos sons. Mas o primeiro show em São Paulo, isso eles nunca irão esquecer.

Saíram de Santos, entraram na van e, na primeira esquina, um carro bate na lateral do veículo deles. Nesse momento, já pensaram no pior - não conseguiriam chegar em São Paulo à tempo. Enquanto ligavam para o organizador do evento para explicar o motivo do atraso, viram o motorista aos socos com o cara que bateu na van. E pára a rua toda pra separar a briga! Depois do momento de desespero, tudo se acalmou e foram parar na delegacia para prestar ocorrência. Com fome, sede e mais de uma hora de espera, se encaminharem ao concurso. E o pior ainda estava por vir. Acho que nunca foram a São Paulo tão rápido. Eles acreditam que o motorista descontou toda sua raiva no acelerador. 100km/h foi a média na subida da serra. Finalmente, CHEGARAM A SÃO PAULO e participaram do concurso!

A banda já está com a agenda de maio e junho lotada. Cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Itapetininga, Santo André, São Bernardo do Campo, Ribeirão Preto e claro, Santos são os próximos locais que a banda tocará. Sem contar que dividirão o palco com a Aditive, Granada, Envydust, Hangar 110, etc.

O recado que eles mandam para toda a galera que faz som independente é o seguinte: “Não desistir nunca e correr atrás do seus objetivos; a gente tem certeza que se outras bandas ganhassem tantos prêmios em terceiro lugar como a gente ganhou, já teriam desistido. Mas não, nós continuamos pois acreditamos naquilo que tocamos e sabemos que é de qualidade”.

Atualmente, contam com uma empresária, que é responsável pelo agendamento de shows. Agora o trabalho fica mais tranqüilo, pois só precisam ensaiar e tocar. O estilo da Ralkfist é bem próprio. Eles “fogem” dos estilos clichês que rolam por aí e quando criam as suas músicas, seguindo uma história. As músicas giram em torno de sentimentos, como o ódio, raiva, paixão e amor. Influências? Sim! Envydust, Granada, Papa Roach, Avenged Sevenfold, Atreyu, etc.

A Ralkfist está planejando gravar um CD e contam com os próximos shows para receber o feedback do público sobre o que eles preferem, para então, definir as músicas.

Ah!
E no domingo agora, 27/04 - Chilli fest II com Pitty + Fresno+ Gloria + Scracho + Hevo 84 na Associação A. Portuários, em Santos. Para concorrer a um ingresso, clique aqui e se cadastre!


E já sabe... o velho papo de sempre.
Se gostou, comenta! Se nao curtiu, manda uma sugestão!

Bruna Rossifini

14 comentários:

Anônimo disse...

muuuuito bom o blog, em primeiro lugar!
entrevistas bem interessantes e bandas bem bacanas
parabéns!!!!

Lucones disse...

hahaha, que demais, eu tava na van no dia de sampa demais muito engraçado...
:D

Unknown disse...

auhauhauh
irada a história da van xP

se der vou lá domingo prestigiar essa mulecada, o som deles é loco =]

até mais!
o/

Anônimo disse...

E como sempre este blog inovando no assunto que eu tanto gosto ;-)
Achei que está muito bem enfocado no tema, ótima entrevista com a banda. Estarei sempre por aqui para ver as novidades, claro!
Beijos meus queridos.

Paula Matos.

Anônimo disse...

Já vi a Ralkfist tocando na semi-final do Linkfestival e gostei! :D
Tem que ser persintente mesmo.
Booooa sorte!
Beeeijos.

Anônimo disse...

Muito boa adorei a entrevista.

Unknown disse...

adorei a entrevista!
não é pq eu conheço o povo da banda, mas é pq o som deles é muito bom ;)

beijoos s2

Anônimo disse...

Muito boa a entrevista. Eu lembro desse dia que a perua bateu. Foi um bem engraçado mesmo. Histórias assim não tem como esquecer. :)
E não é Andrade, é Andrey. ^^
Mais você escreve muito bem.
Parabéns!
E meninos da Ralk, você já sabem o que eu acho de vocês, né!?
Fodaaa!
Sucesso.

Beeijo Kah :)

Unknown disse...

Nossa vocês estam de parabens o blog ta muitoo legal.
E essa banda e muitooooooooooo boa.
Parabens mesmooooo.

Madger disse...

Po... a banda é boa na sonoridade, mas peca no que pra mim é algo que putz... é foda de engolir, tá que me xinguem enfim, a banda parece sofrer uma crise de identidade, pq entra com uma puta intro, e a música em si segue um estilo bem hard 'n heavy, mas po na hora de cantar parece que não canta como uma banda de hard e heavy, canta como emocore, ou hard... As letras também naõ se encaixam muito, po como músicos vcs tem uma qualidade mto foda, não dá pra negar não, mas na letra e na forma de cantar, parece que é pra sei lá chamar público pq tá nessa ondinha de emocore e hardcore saca? Não to falando que é extremamente chato cantar sobre a parte sentimental mas naõ combina, tipo assim pega enter the sandman do metallica e bota a letra do hey jude, entendeu? eu achei mais ou menos isso. E acho que pela primeira vez eu acheiuma banda aqui que tem um som legal, que não tem medo de dar a cara a tapa pq não é em todo lugar que o povo (ainda mais aqui) gosta desses tipos de riffs e dos solos, mas putz dêem uma olhada nisso que eu disse, não é pra sair cantando um gutural (tá eu adoro gutural, mas isso infelizmente ainda é música pra poucos, pq a maioria detesta), mas só não me canta de um jeito mais hardcore numa música que tem naipe pra ser heavy... Ahahahaha não não me odeiem, é só uma sugestão, e eu não acho que sou a única pessoa que achou isso do som... Enfim como já dizem existem gostos e gostos, pode ter quem goste e uqem não goste desse jeito, eu particularmente prefiro algo mais específico no todo beleuza?
abração pra vcs velhos, sucesso =]
beijo borooooona

heloaranl disse...

Pocha que bacana o modo pelo qual eles começaram a tocar, colando cartaz, tirando dinheiro do próprio bolso quando era necessário e mais importante pedindo pra tocar em alguns locais,isso é uma coisa que muitas bandas não fazem pq "tem vergonha de pedir" ou "se acham bons de mais pra pedir"
Parabéns para eles pela humildade e pelo som que tbm é manero
Bjs ;****

Anônimo disse...

opa, blz??? mto legal o blog, parabéns pela iniciativa e pelo espaço cedido p/ divulgação de bandas independentes principalmente daqui da Baixada.

tbm estudei na Facos e gostaria de entrar em contato c/ vcs do blog, mas não encontrei e-mail p/ contato.

por favor, me respondam pelo e-mail: aerorocks@gmail.com

valeu! abs.

Unknown disse...

Então Madger, obrigado pela crítica =] vou tentar dar o meu ponto de vista sobre o nosso som. Desde do começo da banda a gnt dá ênfase no lado melódico (o vocal) e na parte pesada da música (o instrumental). Nos mesclamos o metal com o hardcore, por isso que nos designamos na maior parte das vezes de Metalcore. Muitas bandas hoje em dia são assim. Por exemplo: killswitch engage, protest the hero, haste the day, envydust, glória, atreyu... Pelo o que você falou, acho que nunca ouviu alguma dessas bandas, que são tão pesadas como bandas de trash metal, death e etc e mantém linhas de voz melódicas. É questão de gosto, eu tb adoro guturais e gostaria de coloca-los mais vezes em nossas musicas (que tem alguns e tal) mas o mercado não aceita isso, e nos vemos a nossa banda além de tudo como uma empresa e o público não aceita tão facilmente os guturais....além da letra ser um pouco perdida. Eu adoro metal e ponho quebradas de tempo, progressões e técnicas de metal sempre que dá, e tb gosto muito de vocais melódicos....então juntamos os dois =]... bom é isso que eu tenho pra falar....e agradeço mais uma vez pelos comentários e criticas!

Unknown disse...

POwwww...Viii nesse domingo (28/05) O Kreyner CantaaaH..!
tudoO beem que naum foii COm a bandaa delee....
mas Ele mandaa beeem pakass!!
Ja vi Uns videoOS Da banda..eles mandamm bem msmm ..! :)

SucessoO aiiH pra bandaaa

bjooOOO :)